*Chamada para a rede fixa nacional
217 164 398Início > Patologias > Ptose
A ptose palpebral ou “pálpebra caída” é uma patologia em que a pálpebra superior fica “descida” em relação ao normal, cobrindo de uma forma excessiva o olho.
É habitualmente causada por uma disfunção do músculo levantador da pálpebra superior, responsável pela sua elevação.
É uma situação que, embora nem sempre afete a visão, pode também ter impacto no aspeto estético da pessoa, além do impacto estético, poderá causar uma restrição do campo visual superior ou até mesmo a oclusão.
A ptose não deve ser confundida com a presença de uma prega de pele redundante (dermatocalasia), que se desenvolve com frequência em idades mais avançadas.
A ptose palpebral pode ser uni ou bilateral e, consoante a idade de aparecimento, pode dividir-se em congénita ou adquirida:
Está presente desde o nascimento, existem alterações durante o desenvolvimento do músculo levantador da pálpebra levam a um défice na sua função e a uma incapacidade de elevar normalmente a pálpebra.
Desenvolve-se mais tardiamente e divide-se em aponevrótica, traumática, mecânica, neuropática ou miopática.
A mais frequente, ocorrendo de forma progressiva em idades mais avançadas por estiramento do tendão de inserção do músculo levantador da pálpebra superior.
Queda da pálpebra, devido a traumatismo direto.
Presença de uma lesão que pode limitar o movimento palpebral.
Existe uma disfunção na enervação do músculo estando associada a casos de paralisia do III par craniano, síndrome de Horner, esclerose
múltipla, síndrome de Guillian- Barré, entre outros.
Existe uma disfunção do próprio músculo e associando-se a alterações dos movimentos dos olhos no contexto de patologias como a distrofia miotônica, miastenia gravis, entre outras.